Após uma pausa de três anos, os pagamentos de empréstimos estudantis federais estão prestes a serem cobrados novamente.
A pausa no pagamento de empréstimos federais foi prorrogada oito vezes desde março de 2020 como parte de uma medida de alívio à pandemia do Covid-19.
Desta vez, no entanto, o reínicio dos pagamentos está previsto numa legislação: como parte do acordo entre o presidente Biden e o presidente da Câmara, Kevin McCarthy, para aumentar o teto da dívida do país, a pausa nos pagamentos das dívidas estudantis federais terá que acabar “60 dias após 30 de junho”, ou seja, por volta de 1º de setembro. 1. Como está previsto na lei, a probabilidade da medida ser estendida por Biden é reduzida.
O projeto de lei para aumentar o teto da dívida foi aprovado pela Câmara dos Deputados e está agora nas mãos do Senado. Espera-se que os senadores também aprovem o projeto, que deverá ser encaminhado para assinatura do presidente Biden para virar lei.
A interrupção desses pagamentos proporcionou alívio para cerca de 27 milhões de mutuários e outros sete milhões em inadimplência, que receberam uma suspensão da penhora de seus salários e outros esforços de cobrança. Os juros também pararam de acumular durante esse período.
Quando meus pagamentos serão reiniciados? E como?
Você deve receber um aviso ou extrato de cobrança pelo menos três semanas antes do vencimento do primeiro pagamento, que deve incluir o valor do pagamento e a data de vencimento. Se não quiser esperar, você pode entrar em contato com o seu serviço financeiro para obter essas informações.
Se você estava em um plano de pagamento automático antes da pandemia – ou seja, antes de 13 de março de 2020 – você deve se registrar novamente. Seu prestador de serviço deve entrar em contato com você para questioná-lo sobre isso. Se você não responder, seus pagamentos não serão reiniciados automaticamente.
Se você se inscreveu no pagamento automático após essa data, os pagamentos automáticos serão retomados. Os mutuários que continuaram a fazer pagamentos não precisam fazer nada.
Boas notícias podem estar a caminho
Milhões de mutuários podem ver até US$ 20.000 da sua dívida desaparecer se a Suprema Corte permitir que o governo Biden prossiga com o plano de cancelar parte das dívidas. (Espera-se uma decisão até o final de junho.) O programa, se passar pela Corte, vai cancelar US$ 10.000 de dívidas de indivíduos solteiros que ganham menos de US$ 125.000 e casados e chefes de família com renda inferior a US$ 250.000. Os mutuários que receberam Pell Grants e se enquadram nos tetos de renda já citados poderão se qualificar para outros US$ 10.000 em alívio da dívida.
Fonte: The New York Times