Ayrton Senna morreu neste dia, em 1994, em um acidente de carro durante o Grande Prêmio de San Marino, em Imola. 29 anos se passaram, mas o piloto continua vivo na memória de milhões de pessoas no mundo inteiro. Como não lembrar dele e daquele fatídico dia em todo 1º de maio?

Quando você imagina um piloto de corrida, Senna era o ideal platônico de um. Jovem, impetuoso, bonito e muito, muito rápido. Na pista, poucos poderiam igualá-lo por seu ritmo alucinante e sua recusa em aceitar qualquer coisa que não fosse ser o mais rápido. Se ele não conseguisse terminar em primeiro, preferia cair lutando pelo topo do pódio do que aceitar o segundo lugar.

Fora da pista, ele era igualmente intransigente. Católico devoto, ele falava sobre sua fé e a influência dela em sua profissão. “Só porque acredito em Deus, só porque tenho fé em Deus, não significa que estou imune. Isso não significa que sou imortal”, ele previu em 1989.

Ao longo de uma carreira empolgante, Senna conquistou três campeonatos mundiais e 41 corridas. Ele despertou um amor pelo esporte no Brasil que perdura até hoje, tornando-se uma figura lendária no país e amplamente considerado um dos maiores pilotos da história do esporte.

O fatídico dia

Então, o ‘1º de maio de 1994’ aconteceu. O Grande Prêmio de San Marino era a terceira corrida da temporada. Antes mesmo da corrida no domingo, uma amostra de que as bruxas estavam soltas: na sexta-feira, o compatriota Rubens Barrichello se machucou gravemente. No sábado, o piloto austríaco Roland Ratzenberger morreu quando seu carro bateu em uma parede.

No domingo, a corrida começou. Largando da ‘pole position’, Senna manteve a liderança. Na volta sete, o carro de Senna saiu da pista em linha reta e bateu em um muro de concreto. A corrida foi temporariamente interrompida e Senna foi encaminhado para um hospital, aonde, posteriormente, ele foi declarado morto devido ao forte impacto.

A morte de Senna abalou o mundo. 200 mil brasileiros compareceram ao seu funeral. Uma salva de 21 tiros foi disparada pela 2ª Brigada de Artilharia e sete jatos da Força Aérea Brasileira sobrevoaram seu cortejo fúnebre.

A morte de dois pilotos em um final de semana abalou o esporte e mudanças em massa foram feitas na segurança dos circuitos de corrida. A segurança do esporte foi tão revisada que, após décadas de lesões acontecendo com uma certa regularidade, depois das mudanças não houve uma morte por mais de 20 anos, até a morte do piloto italiano Jules Bianchi em 2014.

desde a morte de Senna, a família do piloto se dedica a preservar seu legado por meio do Instituto Ayrton Senna, organização não-governamental que apoia o desenvolvimento de crianças e jovens de comunidades carentes.

Fonte: Euronews

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